Gasolina cai há cinco semanas no RS, mas há alta de preço no horizonte

Gasolina cai há cinco semanas no RS, mas há alta de preço no horizonte

No diesel, no etanol e no gás natural veicular, também haverá aumentos, mas provavelmente menores.

A gasolina caiu pela quinta semana consecutiva no Rio Grande do Sul. Em sua coluna no GZH de hoje (26), Giane Guerra afirma que a média do litro da comum ficou em R$ 4,76 na pesquisa desta semana da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desde agosto, não passa dos R$ 5. A redução mais intensa ocorreu pelo corte em tributos federais e no ICMS pela lei de Jair Bolsonaro na metade do ano, que gerou debate sobre arrecadação e foi taxa de eleitoreira.

Independentemente disso, tem sido um alívio em tempos de orçamento apertado. Mas o que vem por aí? Os impostos federais estão zerados somente até o final do ano. O novo governo Lula ainda não divulgou se pretende prorrogar, mas, questionado pela coluna, o presidente do sindicato que representa os postos (Sulpetro RS), João Carlos Dal’Aqua, disse acreditar que a cobrança voltará em janeiro. 

Estimativa da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) prevê retorno do recolhimento de R$ 0,68 na gasolina, considerando PIS/Cofins e Cide. No diesel, no etanol e no gás natural veicular, também haverá aumentos, mas provavelmente menores. 

Quanto ao ICMS, a alíquota da gasolina deve subir, mas não por agora. Acordo entre governadores e União retirou o combustível dos itens essenciais que pagam o menor tributo estadual. Deve ser definida uma alíquota nacional a ser praticada por todos os Estados. No Rio Grande do Sul, saiu de 25% para os atuais 17%. A Secretarial Estadual da Fazenda trabalha com uma elevação de dois a três pontos percentuais.

Para fechar, o preço do petróleo tem se mantido estável em um patamar baixo para a média do ano, que foi elevada pela guerra. De um lado, a demanda nos Estados Unidos cresce, mas a crise da covid-19 na China pesa nas perspectivas de consumo. O dólar tem se mantido estável no Brasil. A última mexida da Petrobras foi no início do mês, quando a estatal reduziu preços para gasolina e diesel.

Fonte: GZH

Newsletter

Assine a nossa newsletter e receba novidades e informações diretamente em seu e-mail.

Fale conosco

Deixe seus dados que teremos prazer em tirar qualquer dúvida sobre nossos serviços.